terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mononucleose


A mononucleose ou mononucleose infecciosa é uma doença viral causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), vírus A.D.N da família dos vírus da herpes.

A doença é caracterizada pelo aumento do número e do volume de certo tipo de glóbulos brancos (linfócitos mononucleares, formados em órgãos linfóides). Ela se manifesta através de uma inflamação da garganta, dores de cabeça, acompanhados de uma grande fadiga.
Nos países ocidentais, 80% da população são portadores do vírus. De fato, a contração do vírus geralmente ocorre na infância. Ela permanece muitas vezes assintomática. No entanto, 20% dos adultos secretam o vírus na saliva. Esta última se torna então uma via de transmissão do vírus. Razão pela qual a mononucleose infecciosa é mais conhecida como « doença do beijo ».

A mononucleose infecciosa atinge essencialmente os adolescentes.

A doença evolui de maneira favorável em cerca de duas semanas, são raras as complicações. Somente a fadiga subsiste. Existem inúmeras medidas a serem tomadas, a fim de tratar corretamente a mononucleose.
A primo-infecção ocorre, de forma geral, em países ocidentais, desde a infância. Ela é muitas vezes assintomática. O vírus, uma vez no organismo, se aloja nos gânglios e pode permanecer «silencioso», isto é, ele não necessariamente irá provocar a doença.

No entanto, estas pessoas estão infectadas e podem transmitir o vírus, pela via salivar.

Resumindo, a grande maioria da população possui o vírus da mononucleose infecciosa, porém a doença torna-se geralmente sintomática somente em adolescentes e jovens.

Com a melhoria das condições de higiene, a primo-infecção ocorre cada vez mais tardiamente e pode então ter conseqüências mais graves.

A incubação da mononucleose dura de 2 a 6 semanas (tempo entre a infecção e a manifestação dos sintomas)

Como a mononucleose infecciosa é caracterizada por um aumento do número e do volume dos linfócitos, a doença se manifesta essencialmente por:

- febre (no início), entre 38 e 39°C.

- inflamação na garganta

- dores de cabeça

- uma fadiga intensa (astenia)

- inflamação das amídalas, frequentemente cobertas de uma camada acinzentada.

- gânglios no pescoço, inchaço nas axilas, virilha e baço.
Isso pode levar a uma dificuldade da deglutição e até da respiração. Além disso, o inchaço dos gânglios do baço pode provocar uma sensibilidade do abdômen.

Como vimos na seção pessoas de risco, a primo-infecção ocorre cada vez mais tardiamente, devido às melhorias nas condições de higiene. Isso pode gerar conseqüências mais graves – a doença ocorrendo mais tarde, mas também com mais força.

Existem tipos mais graves de mononucleose infecciosa, como os que podem atingir o sistema nervoso e sistema neurológico.

As complicações mais conhecidas da doença são a grande fadiga persistente, que pode durar por vários meses. A fadiga pode também ser acompanhada de depressão.

Uma complicação pode também surgir no baço, se a pessoa receber um golpe na barriga, principalmente se o baço aumentar de volume durante a doença, pois este é um órgão frágil e pode se romper. Portanto evite praticar esportes de contato como os de combate, nesse período.
No entanto existe uma informação positiva: os doentes de mononucleose adquirem uma imunidade pro resto da vida.
De forma geral, a mononucleose infecciosa é curada de maneira espontânea, em algumas semanas. No entanto, a fadiga pode incomodar o doente por vários meses.

O médico encarregado do tratamento do paciente pode prescrever antibióticos se suspeitar uma complicação bacteriana.

O tratamento da mononucleose não é então específico, mas composto essencialmente de:

- bastante repouso

- tomada de antálgicos (anti-dor como o paracetamol, antiinflamatórios, antipiréticos).

- ingestão de bastante líquido.

Observação importante: evite os esportes de contato (que podem fazer o baço explodir, se este estiver ainda inchado)

http://www.criasaude.com.br/N1890/doencas/mononucleose/definicao-mononucleose.html

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