quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Carcinonas....



O carcinoma espinocelular (espinalioma ou epitelioma espinocelular) é um tumor maligno da pele, representando cerca de 20 a 25% dos cânceres da pele. Pode surgir em áreas de pele sadia ou previamente comprometidas por algum outro processo como cicatrizes de queimaduras antigas, feridas crônicas ou lesões decorrentes do efeito acumulativo da radiação solar sobre a pele, como as ceratoses solares.

O espinalioma tem o crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular, atinge a pele e as mucosas (lábios, mucosa bucal e genital) e pode enviar metástases para outros órgãos se não for tratado precocemente. A proteção solar é a melhor forma de prevenir o seu surgimento pois sua localização mais frequente são as áreas de pele expostas continuamente ao sol.

Manifestações clínicas

As lesões atingem principalmente a face e a parte externa dos membros superiores. Iniciam-se pequenas, endurecidas e tem crescimento rápido, podendo chegar a alguns centímetros em poucos meses. Crescem infiltrando-se nos tecidos subjacentes e também para cima, formando lesões elevadas ou vegetantes (aspecto de couve-flor). É frequente haver ulceração (formação de feridas) com sangramento.

O carcinoma espinocelular pode produzir metástases, piorando o prognóstico. É, portanto, fundamental o diagnóstico e tratamento precoce do câncer para evitar o envio de células tumorais para outros órgãos. Além da proteção solar, o tratamento das lesões que podem originar a doença são medidas para preveni-la. No caso de lesões suspeitas, procure um dermatologista para uma avaliação e diagnóstico precoce.

Tratamento

O tratamento do carcinoma espinocelular é cirúrgico, através da retirada total da lesão e deve ser realizado o mais precocemente possível para se evitar a ocorrência de metástases.

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