domingo, 30 de agosto de 2009
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Um mal que pode incapacitar jovens. Muitas vezes, é confundido com doenças menos graves, como labirintite.
Doença neuroimunológica (que envolve o sistema nervoso e de defesa) de causa desconhecida que apresenta lesões no Sistema Nervoso Central (SNC). Caracteriza-se por surtos periódicos e tende a piorar a cada crise. Pode também ser progressiva, com piora constante. Lesa a mielina, camada que recobre o nervo e liga o cérebro ao corpo. 10 em cada 100 mil habitantes têm a doença no Brasil
É mais comum em mulheres que em homens manifesta-se, em média netre os 18 45 anos de idade.
A comunicação entre o cérebro e o resto do corpo (células, tecidos e órgãos) é feita através de uma rede de nervos, cuja via central é a medula espinhal, de onde saem fibras nervosas para todas as partes do organismo.
A rede nervosa é constituída por milhares de células especializadas, que conduzem todo o tipo de mensagem vital para a saúde do corpo. São, principalmente, os neurônios.
A esclerose múltipla começa com um distúrbio no sistema imunológico. Algumas células de defesa, que devem proteger o organismo, estranham-no e passam a destruí-lo. A camada de mielina é lesada.
O dano à mielina, que tem como função conduzir os estímulos nervosos, impede a transmissão das mensagens entre o cérebro e o resto do corpo.
Na maioria dos portadores, a doença provoca uma série de crises. Os sintomas podem ser discretos ou intensos, aparecer e desaparecer. Muitas vezes, as manifestações do mal são confundidas com outras doenças, menos graves, como labirintite.
Atualmente, o exame mais eficaz para reconhecer a esclerose múltipla é a ressonância magnética. Com ele, são notadas as lesões que surgem no sistema nervoso.
A doença atualmente não tem cura, mas há medicamentos adequados que conseguem reduzir a intensidade dos surtos, tornar menos freqüentes as ocorrências e oferecer boa qualidade de vida ao doente. Os remédios são distribuídos pelo serviço público de saúde e devem ser exigidos. O médico precisa sempre acompanhar o paciente para controlar possíveis efeitos colaterais. O tratamento também pode envolver:
fisioterapia
hidroterapia
terapia corporal
exercícios físicos
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