quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Fertilizacao "in vitro" com Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides (ICSI)


Vinte anos atrás uma colaboração entre Steptoe, um ginecologista, e Edwards, um fisiologista e grande cientista, resultou no nascimento do primeiro bebê após a fertilização "in vitro" com transferência de embriões ( FIV-TE ).
Esse relato representou o maior avanço do tratamento de infertilidade, e desde então, a FIV se tornou o melhor tratamento para alguns tipos de infertilidade, incluindo infertilidade devido à doença tubárea, endometriose, infertilidade sem causa aparente ou infertilidade envolvendo fator masculino.
Logo, tornou-se óbvio que certos casais com infertilidade devido a fator masculino severo não poderiam ser ajudados pela FIV. As principais causas de falha de fertilização na FIV convencional eram: número extremamente baixo de espermatozóides, e alterações de motilidade e morfologia dos mesmos.
Este método é utilizado com muito sucesso nos casos de fator masculino severo, já que taxas de fertilização independem da qualidade e quantidade dos espermatozóides.
A técnica de ICSI é realizada com auxílio de micromanipuladores acoplados ao microscópio e consiste em injetar um único espermatozóide diretamente dentro do óvulo, promovendo assim a fecundação. Técnica que necessita muita habilidade e experiência do profissional de laboratório. O trabalho é feito com microagulhas (mais finas que um fio de cabelo), onde uma delas vai segurar o óvulo e a outra vai pegar o espermatozóide, imobilizá-lo e injetá-lo dentro do óvulo, ultrapassando a zona pelúcida.

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